O Grupo de Futebol Clube da Pousa foi fundado em 1956. Inicialmente, o clube entrou em torneios de e entre freguesias, tendo ganho vários. Estes torneios eram do tipo quadrangular, triangular ou mesmo pequenos campeonatos e levavam a deslocações a várias cidades do país. A participação nestes fazia-se pela recepção de convites das Casas do Povo de outras freguesias, dado que naqueles tempos eram estas que representavam uma ou várias freguesias a nível desportivo amador. O Grupo de Futebol Clube da Pousa representava a Casa do Povo de Martim que englobava também Pousa, Areias de Vilar e Encourados. Nestes torneios a equipa era formada exclusivamente por jogadores naturais da Pousa.

Posteriormente o clube entra no campeonato da FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho) que em 1975 mudou o seu nome para Inatel (Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores). Nesta fase a equipa já englobava jogadores de outras freguesias. O clube sagrou-se campeão distrital neste campeonato, foi ao respectivo campeonato nacional e disputou dois jogos. O primeiro foi jogado no campo de Lourosa com o representante da Guarda e o resultado foi de 6-1 a favor da Pousa. O segundo foi jogado no campo actual do Chaves com o representante de Bragança, Casa de Povo de Vinhais, tendo este terminado com o resultado de 4-3 afavor do adversário, sendo o G.F.C Pousa eliminado da prova.

 Com o sucesso no campeonato distrital a direcção da altura presidida por Joaquim Morgado Martins, da qual faziam também parte os directores José Duarte Costa (José Nabiça) e Artur Oliveira Ferreira, resolveu filiar o clube na A.F. Braga em 5 de Julho de 1976.  O Clube entrou na Segunda Divisão de A.F. Braga tendo conquistado posteriormente o direito de participar na 1ª Divisão de A.F. Braga. A melhor posição pelo clube (2º) foi conseguida após luta renhida com o Grupo Desportivo de Prado pela subida à 3ª Divisão Nacional na altura em que era presidente Bernardo Faria Alves. O clube teve sempre boas participações na Taça de A.F. Braga sendo a melhor a conseguida na época de 2005/2006, em que chegou pela primeira vez às meias finais da competição, tendo sido afastado da final pelo Vieira ao perder por 2-1.  

Desde o início do clube, João Silva da Eira e Joaquim Morgado Martins foram as pessoas mais empenhadas na fundação e manutenção do clube. A primeira quota do clube foi de 20 escudos. As cores originais do equipamento eram amarelo e azul ao estilo brasileiro, tendo mudado para azul e branco quando o clube começou a participar nos campeonatos do Inatel. A primeira vez que o clube jogou de azul e branco em jogo oficial foi com a Casa de povo de Lemenhe do concelho de Vila Nova de Famalicão. Os primeiros jogadores de fora da Pousa a representar o clube foram os irmãos Abílio e Cândido que vieram da freguesia da Lama.

A direcção era composta inicialmente por 3 elementos (em termos estatutários dado que na verdade era composta por mais pessoas) e actualmente é composta por 15 elementos. A primeira direcção era composta pelo presidente Joaquim Morgado Martins e os directores José Duarte da Costa e Artur Oliveira Ferreira.

O primeiro campo situava-se no lugar de Brunhais onde actualmente residem Domingos Senra, Domingos dos Alves e Marílio Martins entre outros. O segundo campo de jogos foi num terreno pertencente ao Sr. Anatário da Seara no lugar de Capela enquanto o clube estava no Inatel (ou FNAT). Em virtude de não ter as devidas condições para receber o campeonato da A.F. Braga houve a necessidade de construir novo campo no lugar da Cruzinha, este construído pela empresa do Sr. Manuel Lomba e Filhos Lda. da freguesia. A inauguração do campo actual foi em 1986 com a equipa principal do S.C. Braga, sendo o resultado 4-1 a favor da equipa convidada.

A primeira sede do clube foi na casa do Sr. Domingos Simões tendo mais tarde sido transferida para o castelo junto à Igreja pertença do Sr. Domingos Vilaça. Ambos os locais cedidos gratuitamente para o efeito e tendo sempre o funcionamento de um Bar. Actualmente a sede do clube funciona junto ao campo de jogos actual no lugar da Cruzinha.

O actual campo de futebol foi construído graças ao empenho de várias pessoas das quais se pode salientar os senhores Mota Pinto, Sebastião Lomba, Tião da Barqueira e na cedência do terreno, Domingos Vilaça e Joaquim do Fontão, com a ajuda de Manuel Ferreira no diálogo com o último proprietário de terreno. De salientar também o trabalho gratuito do topógrafo António Morgado, natural da Pousa e funcionário da Câmara de Braga.

 O jogador que mais se distinguiu enquanto o G.F.C Pousa jogava em jogos amigáveis entre freguesias foi o jogador Carlos “Sujo”. O jogador que mais se distinguiu no clube a nível federado foi Paulinho, de seu nome verdadeiro Domingos Paulo Sousa da Eira. Este jogador começou a jogar nos seniores apenas com 15 anos de idade, tendo sido necessário uma autorização especial dos pais. Este distinguiu-se pelas suas capacidades técnicas e deu o salto para os campeonatos nacionais, mais concretamente para o G.F.C de Amares onde jogou várias épocas na 2ª e 3ª Divisões nacionais. Actualmente é treinador das escolinhas que foram criadas no ano de 2001.  

Os frutos das escolinhas salientam-se na formação de duas equipas de jovens originando a representação do clube na A.F. Braga com uma equipa no campeonato de Iniciados e outra no de Juvenis.